O animal era uma fêmea adulta e, segundo o Projeto Cetáceos, não tinha marcas de "interação antrópica", ou seja, alguma ação humana que tenha ocasionado a morte, e nem alimentos no "trato gastrointestinal". Os pesquisadores apontaram, no entanto, que o golfinho apresentava útero característico de pós-parto e colostros nas mamas.
Os pescadores da Praia de Tabatinga contaram aos pesquisadores que um golfinho havia encalhado pela manhã na região e que foi devolvido ao mar. A equipe, no entanto, disse não ter como garantir que se trata do mesmo animal, já que não foi acionada pela manhã e as informações são escassas sobre ele.
O Golfinho-pintado-pantropical vive em oceanos tropicais e temperados, podendo estar em grupos com milhares de indivíduos em águas mais profundas. Os adultos conseguem atingir comprimento máximo de 2,57 m e a alimentação deles consiste principalmente em lulas, crustáceos e peixes. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, a espécie não tem grandes chances de extinção, mas é necessário investir em esforços para que ela continue fora de ameaça.
Por G1 RN
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